Alphaville

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FELIZES

“Sim, sim. Não, não.”

Muitos, muitos há que não temem enganar seus semelhantes; mas foi-lhes ensinado, e eles foram impressionados pelo Espírito de Deus, que é terrível coisa mentir a seu Criador.

Quando postos sob juramento, é-lhes feito sentir que não estão testemunhando apenas diante dos homens, mas perante Deus; que se derem falso testemunho, é Àquele que lê no coração, e que sabe a exata verdade.

O conhecimento dos terríveis juízos que se têm seguido a esse pecado tem uma influência refreadora sobre eles.

Mas se existe alguém que possa coerentemente testificar sob juramento, esse é o cristão.

Ele vive constantemente como na presença de Deus, sabendo que todo pensamento está aberto perante os olhos dAquele com quem temos de tratar; e, quando lhe é exigido fazer assim em uma maneira legal, é-lhe lícito apelar para Deus como testemunha de que o que ele diz é a verdade, e nada senão a verdade.

Jesus estabeleceu então um princípio que tornaria desnecessário o juramento.

Disse que a exata verdade deve ser a lei da linguagem.

“Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim, Não, não, porque o que passa disto é de procedência maligna.”

Estas palavras condenam todas aquelas frases sem sentido e palavras expletivas, que beiram a profanidade.

Condenam os enganosos cumprimentos, a evasiva da verdade, as frases lisonjeiras, os exageros, as falsidades no comércio, coisas comuns na sociedade e no comércio do mundo. Elas ensinam que ninguém que busque parecer o que não é, ou cujas palavras não exprimam o sentimento real do coração, pode ser chamado verdadeiro.

OMDC, EGW