Alphaville

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FELIZES

“…corta-a e atira-a para longe de ti.”

Separados de Deus, a existência nos pertencerá por um pouco de tempo, mas não possuímos a vida.

Unicamente por meio da entrega de nossa vontade a Deus, é-Lhe possível comunicar-nos vida.

Só mediante o receber Sua vida pela entrega do próprio eu é possível, disse Jesus, serem vencidos aqueles pecados ocultos que mencionei.

Para o pecado, seja onde for que ele se encontre, Deus é um fogo consumidor.
Se preferis o pecado, e vos recusais a abandoná-lo, a presença de Deus, que consome o pecado, tem de consumir-vos.

Não é o desígnio de Deus que nossa vontade seja destruída; pois é unicamente mediante o exercício da mesma que nos é possível efetuar aquilo que Ele quer que façamos.

Nossa vontade deve ser sujeita à Sua a fim de que a tornemos a receber purificada e refinada, e tão ligada em correspondência com o Divino, que Ele possa, por nosso intermédio, derramar as torrentes de Seu amor e poder.

Se bem que esta entrega possa parecer amarga e dolorosa ao coração voluntário, extraviado, ela te é, todavia, “muito útil” “a ti”.

Enquanto não caiu coxo e impotente sobre o peito do anjo do concerto, não conheceu Jacó a vitória da fé triunfante, recebendo o título de príncipe de Deus. Foi quando ele “manquejava da sua coxa” (Gênesis 32:31) que os armados bandos de Esaú foram acalmados diante dele, e o Faraó, orgulhoso herdeiro de uma linhagem real, abaixou-se para lhe anelar a bênção.

Assim o Capitão de nossa salvação foi aperfeiçoado “pelos sofrimentos” (Hebreus 2:10, TB, e os filhos da fé “da fraqueza tiraram forças”, e “puseram em fugida os exércitos dos estranhos”. Hebreus 11:34. Assim “os coxos roubarão a presa” (Isaías 33:23), e o fraco se tornará “como Davi” e “a casa de Davi… como o anjo do Senhor”. Zacarias 12:8.

OMDC, EGW