Alphaville

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FELIZES

“Se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti.” Mateus 5:30.

A fim de impedir que a doença se alastre ao corpo e destrua a vida, um homem se submeteria mesmo a separar-se de sua mão direita. Muito mais deve ele estar pronto a entregar aquilo que põe em risco a vida da alma.

Mediante o evangelho, almas degradadas e escravizadas por Satanás devem ser redimidas para partilhar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus.

O desígnio divino não é meramente livrar do sofrimento inevitável resultante do pecado, mas salvar do próprio pecado.

A alma, corrompida e deformada, tem de ser purificada, transformada, a fim de poder ser revestida da “graça do Senhor nosso Deus”, conforme “a imagem de Seu Filho”. “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que O amam.” Salmos 90:17; Romanos 8:29; 1 Coríntios 2:9.

Unicamente a eternidade pode revelar o glorioso destino a que o homem, restaurado à imagem de Deus, pode atingir.

Para podermos alcançar esse elevado ideal, o que leva a alma a tropeçar precisa ser sacrificado.

É mediante a vontade que o pecado retém seu domínio sobre nós.

A entrega da vontade é representada como arrancar o olho ou cortar a mão.

Afigura-se-nos muitas vezes que, sujeitar a vontade a Deus é o mesmo que consentir em atravessar a vida mutilado ou aleijado.

É melhor, porém, diz Cristo, que o eu seja mutilado, ferido, aleijado, contanto que possais entrar na vida.

Aquilo que considerais um desastre, é a porta para um mais elevado bem.

Deus é a fonte da vida, e só podemos ter vida ao nos acharmos em comunhão com Ele.

OMDC, EGW