FELIZES
“Todo aquele que se ira contra seu irmão, estará sujeito a julgamento.” Mateus 5:22 (TB).
O Senhor dissera por intermédio de Moisés: “Não aborrecerás a teu irmão no teu coração. … Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Levítico 19:17, 18.
As verdades apresentadas por Cristo eram as mesmas que haviam sido ensinadas pelos profetas, mas haviam-se tornado obscuras através da dureza de coração e o amor do pecado.
As palavras do Salvador revelaram a Seus ouvintes que, ao passo que eles estavam condenando outros como transgressores, eram eles próprios igualmente culpados; pois acariciavam malícia e ódio.
De outro lado do mar, defronte do lugar em que se achavam reunidos, ficava a terra de Basã, uma região deserta, cujas selváticas gargantas e montes cobertos de vegetação, haviam sido desde há muito um terreno favorito de esconderijos para criminosos de toda espécie.
Estavam vívidas na memória do povo notícias de roubos e assassínios ali cometidos, e muitos eram zelosos em acusar esses malfeitores.
Ao mesmo tempo, eles próprios eram apaixonados e contenciosos; nutriam o mais acerbo ódio contra seus opressores romanos, e sentiam-se em liberdade de odiar e desprezar todos os outros povos, e mesmo seus próprios patrícios que não concordavam em tudo com as suas ideias.
Em tudo isto, violavam eles a lei que declara: “Não matarás.”
O espírito de ódio e de vingança originou-se com Satanás; e isto o levou a fazer matar o Filho de Deus.
Quem quer que acaricie a malícia ou a falta de bondade, está nutrindo o mesmo espírito; e seus frutos são para a morte.
No pensamento de vingança jaz encoberta a má ação, da mesma maneira que a árvore está na semente.
“Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si.” 1 João 3:15.
No dom de Seu Filho para nossa redenção, Deus mostrou quão alto valor dá Ele a toda alma humana, e não dá direito a homem algum de falar desprezivelmente de outro.