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FELIZES

“…de modo nenhum entrareis no reino dos Céus.” Mateus 5:20.

O profeta Oséias indicara o que constitui a própria essência do farisaísmo, nas palavras: “Israel é uma videira estéril; dá fruto para si mesmo.” Oséias 10:1 (TT).

Em seu professo serviço a Deus, estavam na verdade trabalhando para o próprio eu.

Sua justiça era o fruto de seus próprios esforços para guardar a lei, segundo suas próprias ideias, e para seu benefício pessoal, egoísta.

Daí o não poder ser ela melhor do que eles mesmos.

Em seu esforço por se tornarem santos, procuravam tirar uma coisa pura de outra imunda.

A lei de Deus é santa como Ele próprio é santo, perfeita como Ele é perfeito.

Ela apresenta aos homens a justiça de Deus.

Impossível é ao homem, de si mesmo, guardar essa lei; pois a natureza do homem é depravada, deformada, e inteiramente diversa do caráter de Deus. As obras do coração egoísta são como coisa imunda; e “todas as nossas justiças como trapo de imundícia”. Isaías 64:6. –

Os discípulos de Cristo precisam alcançar a justiça de um caráter diverso daquela dos fariseus, se querem entrar no reino do Céu.

Em Seu Filho, Deus lhes oferecia a perfeita justiça da lei.

Caso abrissem plenamente o coração para receber a Cristo, a própria vida de Deus, Seu amor, habitaria então neles, transformando-os à Sua própria semelhança; e assim, mediante o dom gratuito de Deus, haviam de possuir a justiça exigida pela lei.

Mas os fariseus rejeitavam a Cristo; “não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer sua própria justiça” (Romanos 10:3), não se submeteram à justiça divina.

Jesus Se pôs a mostrar a Seus ouvintes o que significa observar os mandamentos de Deus — que isso é uma reprodução, neles próprios, do caráter de Cristo.

Pois nEle Se manifestava Deus diariamente aos olhos deles.

OMDC, EGW