Alphaville

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FELIZES

“… mas cumprir.”

É o Criador dos homens, o Doador da lei, que declara não ser Seu desígnio pôr à margem os seus preceitos.

Tudo na Natureza encontra-se debaixo de leis. E da obediência a essas leis dependem a ordem e a harmonia do mundo natural.

Assim, há grandes princípios de justiça a reger a vida de todo ser inteligente e da conformidade com esses princípios depende o bem-estar do Universo.

Antes que a Terra fosse chamada à existência, já existia a lei de Deus.

Os anjos são governados por Seus princípios, e para que a Terra esteja em harmonia com o Céu, também o homem deve obedecer aos divinos estatutos.

No Éden, Cristo deu a conhecer ao homem os preceitos da lei.

A missão de Cristo na Terra não era destruir a lei, mas, por Sua graça, levar novamente o homem à obediência de Seus preceitos.

O discípulo amado, que escutou as palavras de Jesus no monte, escrevendo muito depois sob a inspiração do Espírito Santo, fala que “o pecado é o quebrantamento da lei”, e que “todo aquele, que comete pecado, quebra também a lei”. 1 João 3:4
Ele torna claro que a lei a que se refere é “o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes”. 1 João 2:7.

Falando da lei, Jesus disse: “Não vim ab-rogar, mas cumprir.”

Ele emprega aqui a palavra “cumprir” no mesmo sentido em que a usou quando declarou a João Batista Seu desígnio de “cumprir toda a justiça” (Mt 3:15); isto é, encher a medida do reclamo da lei, dar um exemplo de perfeita conformidade com a vontade de Deus.

Sua missão era engrandecer “a lei, e a tornar ilustre (ou gloriosa)”. Is 42:21

Ele devia mostrar a natureza espiritual da lei, apresentar seus princípios de vasto alcance e tornar clara sua eterna obrigatoriedade.

A divina beleza de caráter de Cristo, de quem o mais nobre e mais suave entre os homens não é senão um pálido reflexo; Jesus, a expressa imagem da pessoa do Pai, o resplendor de Sua glória, o abnegado Redentor, através de Sua peregrinação de amor na Terra, foi uma viva representação do caráter da lei de Deus.

Em Sua vida se manifesta que o amor de origem celeste, os princípios cristãos, fundamenta as leis de retidão eterna.

MDC, EGW