Alphaville

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FELIZES

“…sal da Terra.”

Jesus acrescentou a solene advertência: “E se o sal for insípido, com que se há de salgar? para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.”

Enquanto ouviam as palavras de Cristo, o povo podia ver o alvo sal brilhando nas veredas onde fora lançado por haver perdido o seu sabor, tornando-se portanto inútil.

Isto representa a vida de toda alma de quem se apartou o poder da graça de Deus, e que se tornou fria e destituída de Cristo.

Sem uma viva fé em Cristo como Salvador pessoal, é impossível fazer com que nossa influência seja sentida em um mundo cético.

Não podemos dar a outros aquilo que nós mesmos não possuímos.

É proporcionalmente à nossa própria devoção e consagração a Cristo, que exercemos uma influência para benefício e erguimento da humanidade.

Caso não haja real serviço, nem genuíno amor, nem realidade de experiência, não há poder para ajudar, nem comunhão com o Céu, nem sabor de Cristo na vida.

A não ser que o Espírito Santo se possa servir de nós como instrumentos mediante os quais comunique ao mundo a verdade qual ela é em Jesus, somos como sal que perdeu o sabor e está de todo inútil.

Por nossa falta da graça de Cristo testificamos ao mundo que a verdade que pretendemos crer não possui poder santificador; e assim, no que respeita à nossa influência, tornamos de nenhum efeito a Palavra de Deus.

Quando o amor enche o coração, fluirá para os outros, não por causa de favores recebidos deles, mas por que é o amor o princípio da ação.

O amor modifica o caráter, rege os impulsos, subjuga a inimizade e enobrece as afeições.

Este amor é vasto como o Universo, e está em harmonia com o dos anjos ministradores.

Nutrido no coração, adoça a vida inteira e derrama seus benefícios sobre todos ao redor.

É isto, e isto unicamente, que nos pode tornar o sal da Terra.