Alphaville

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FELIZES

“Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.” Mateus 5:7

O coração do homem é, por natureza, frio, escuro e desagradável; sempre que alguém manifeste espírito de misericórdia e perdão, fá-lo, não de si mesmo, mas mediante a influência do divino Espírito a mover-lhe o coração. “Nós O amamos a Ele porque Ele nos amou primeiro.” 1 João 4:19.

É o próprio Deus a fonte de toda a misericórdia.

Ele não nos trata segundo os nossos merecimentos.
Não indaga se somos dignos de Seu amor, mas derrama sobre nós as riquezas desse amor, a fim de fazer-nos dignos.
Não é vingativo.
Não busca punir, mas redimir.
Mesmo a severidade que mostra por meio de Suas providências, é manifestada para salvação dos extraviados.

Intensamente anela Ele aliviar as misérias dos homens, e aplicar-lhes às feridas Seu bálsamo.

Os misericordiosos são “participantes da natureza divina”, e neles encontra expressão o compassivo amor de Deus.

Todos aqueles cujo coração está em harmonia com o coração do Infinito Amor, buscarão reaver e não condenar.

A presença permanente de Cristo na alma é uma fonte que jamais secará.
Onde Ele habita, haverá uma torrente de beneficência.

Os misericordiosos são os que manifestam compaixão para com os pobres, os sofredores e oprimidos.

Muitos há para quem a vida é uma penosa luta; sentem suas deficiências e são infelizes e incrédulos; pensam nada terem por que ser agradecidos. Palavras bondosas, olhares de simpatia, expressões de apreciação, seriam para muitas almas lutadoras e solitárias como um copo de água fria a uma alma sedenta.

Uma palavra compassiva, um ato de bondade, ergueriam fardos que pesam duramente sobre fatigados ombros. E toda palavra ou ato de abnegada bondade é uma expressão do amor de Cristo pela humanidade perdida.

*MDC, EGW