Alphaville

Alphaville

FELIZES

“Bem-aventurados os mansos.” Mateus 5:5

Há, através das bem-aventuranças, uma progressão na experiência cristã: os que sentiram sua necessidade de Cristo, os que choraram por causa do pecado, e se sentaram com Cristo na escola da aflição, hão de, com o divino Mestre, aprender a ser mansos.

Cristo coloca a mansidão entre os primeiros atributos necessários para habitar em Seu reino.

Em Sua própria vida e caráter revela-se a divina beleza dessa graça preciosa.

Jesus Se esvaziou a Si mesmo e, em tudo quanto fez, o próprio eu não aparecia. Subordinava todas as coisas à vontade de Seu Pai.

Consentiu em passar por todas as humildes experiências da vida, andando entre os filhos dos homens, não como rei, exigindo homenagens, mas como Alguém cuja missão era servir aos outros.

Ele nos pede: “Aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração.”

A natureza humana está sempre lutando por se manifestar, pronta para a disputa; mas aquele que aprende de Cristo, esvazia-se do próprio eu, do orgulho, do amor da supremacia, e há silêncio na alma.

Quando recebemos a Cristo na alma, como hóspede permanente, a paz de Deus, que excede a todo entendimento, guarda nosso coração e espírito em Cristo Jesus. A vida do Salvador na Terra, embora passada em meio de conflito, foi uma vida de paz.

Ele nos diz: “Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou.”

A felicidade derivada de fontes terrenas é tão mutável como a podem tornar as várias circunstâncias; a paz de Cristo, porém, é constante e permanente. Ela não depende de qualquer circunstância da vida.

Cristo é a fonte da água viva, e a felicidade que dEle emana não pode jamais falhar.

*O Maior Discurso de Cristo