Alphaville

Alphaville

FELIZES

“Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos Céus.” Mateus 5:2, 3

Nos dias de Cristo, os guias religiosos julgavam-se ricos em tesouros espirituais. Mas, na multidão reunida no monte, havia almas que, na presença de Sua pureza, se sentiam desgraçadas, miseráveis e almejavam “a graça de Deus”.

Nessas almas, as palavras de saudação de Cristo despertaram esperança; viram que sua vida estava sob a bênção de Deus.

Aqueles a quem Cristo perdoa, cujo coração foi movido pela convicção comunicada pelo Espírito de Deus, veem que em si mesmos nenhum bem existe.

Estes são abençoados.

Dos humildes de espírito, diz Jesus: “é o reino dos Céus.”

Este reino não é um domínio temporal e terreno.

Cristo estava a abrir aos homens o reino espiritual de Seu amor, Sua graça, Sua justiça.

Todos os que têm a intuição de sua profunda pobreza de alma e veem que em si mesmos nada possuem de bom, encontrarão justiça e força olhando a Jesus. Diz Ele: “Vinde a Mim todos os que estais cansados e oprimidos”.

Ele ordena que troquemos a nossa pobreza pelas riquezas de Sua graça.

Não somos dignos do amor de Deus, mas Cristo, nossa segurança, é digno, e capaz de salvar abundantemente todos os que forem a Ele.

Qualquer que tenha sido nossa vida passada, por mais desanimadoras que sejam as circunstâncias presentes, se formos a Jesus exatamente como somos, fracos, incapazes e em desespero, nosso compassivo Salvador irá grande distância ao encontro, e em torno de nós lançará os braços de amor e as vestes de Sua justiça.

Ele nos apresenta ao Pai, trajados nas vestes brancas de Seu próprio caráter.

Ele roga a Deus em nosso favor, dizendo: Eu tomei o lugar do pecador. Não olhes a este filho desgarrado, mas a Mim. E quando Satanás intervém em altos brados contra nossa alma, acusando-nos de pecado, e reclamando-nos como presa sua, o sangue de Cristo intercede com maior poder.

*O Maior Discurso de Cristo, EGW